Silimarina
Silimarina | Hepatoprotetor natural |
Nome comum | Silimarina |
Denominação científica | Cardus mariana |
Aspecto | Insolúvel em água; solúvel em acetona e etanol. |
Parte usada | Sêmen |
Atividade |
Silimarina é o princípio extraído do fruto do Cardus mariana. Seu principal componente é o flavonóide silibinina, mas contém outros componentes como a isosilibinina, silidianina e silicristina. Silimarina é indicada nos distúrbios digestivos funcionais que ocorrem nas hepatopatias. Ela atua de forma benéfica como adjuvante no tratamento das doenças hepáticas inflamatórias crônicas. Cita-se cirrose hepática e lesões hepatotóxicas. O efeito terapêutico da Silimarina é baseado em sua influência sobre a permeabilidade e a função excretora das células hepáticas, bem como na sua eficiência metabólica. É um potente estabilizador das membranas dos hepatócitos, conservando a sua integridade e a função fisiológica do fígado. Estudos demostram que Silimarina protege a célula do fígado da influência nociva de substâncias endógenas e exógenas. Também demonstram, em animais, acelerar a regeneração do parênquima hepático pelo aumento da síntese de RNA do fígado. Sua associação com DL-metionina é capaz de reduzir ou impedir a infiltração gordurosa e a cirrose no fígado. Silimarina promove rápida melhora dos sintomas clínicos relacionados a esses distúribios, incluindo cefaléia, anorexia, distúrbios digestivos, sensação de peso epigástrico, etc. |
Concentração usual |
Conforme a gravidade dos sintomas, recomenda-se 70mg/1 a 2 cápsulas 3 vezes ao dia, após as refeições, durante 5 a 6 semanas. Ou 140mg/1 a 3 cápsulas ao dia, após as refeições, durante 5 a 6 semanas. Em suspensões contendo 10mg/mL, crianças de 10 a 15Kg devem administrar 2,5mL/3 vezes ao dia. Crianças de 15 a 30Kg, 5mL/3 vezes ao dia. Adolescentes devem ingerir 7,5mL/3 vezes ao dia, e adultos, 10mL/3 vezes ao dia. Nos casos mais graves, e a critério médico, estas doses podem ser aumentadas. NOTA: A Silimarina se encontra diluída, portanto é necessário fazer conversão. Respeitar o fator de diluição especificado no laudo. |
Reações adversas | Raros casos de gastralgias, episódios diarréicos e, excepcionalmente, reações alérgicas cutâneas. |
Observações | Até o momento não foram relatados casos de interação medicamentosa com o uso do produto. Na eventualidade da ingestão acidental de doses muito acima das preconizdas, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais. Esse produto não deve ser usado por pacientes hipersensíveis ao componente nem durante a gravidez. |
Armazenamento |
Manter em recipiente hermeticamente fechado para evitar contaminação microbiana e em local fresco. |